Chora com liberdade.

 Assusta-me a quantidade de homens e mulheres que acham que chorar para além de não ser normal, pode ainda significar algum tipo de doença e desequilíbrio.


E mais assustador é, quando acreditam também que precisam de grandes motivos para estarem bem e que a felicidade se compra ou vem com alguma coisa.


Assusta-me a dificuldade social em se viver e gerir emoções, e uma sociedade que tem medo de sentir todas as emoções e encontrar a sua liberdade através delas.


Chorar é tão importante como rir, e rir é tão importante como chorar. E sim, chorar é normal, aliás, muito normal, saudável e desejável. Não é sinal de fraqueza e muito menos de desequilíbrio. Chorar é humano e em si é uma forma de ultrapassar uma determinada experiência e vivência.


Sentimos, choramos e avançamos. E o que vale para o chorar vale para o sorrir. Sentimos, sorrimos e avançamos.


Viver as emoções no momento, sem apego a nenhuma é um dos primeiros passos para a resolução da situação ou para a transformação interior constante.


Não é preciso criar uma identidade de dor com apego a algum tipo de desconforto, nem viver com apego às emoções que nos fazem sentir bem pelo medo de não as voltarmos a sentir.


Não somos as nossas emoções mas são elas que nos dão vida, cor e nos comunicam como estamos, onde estamos, para onde queremos ir e o que precisamos de transformar.


Negar emoções é negar uma vida com sentido e com oportunidades constantes de transformação pessoal.


Se queres construir o teu equilíbrio chora quando sentires vontade de chorar sendo que se no minuto a seguir te apetecer rir, ri muito, com liberdade, verdade e com a intenção de permissão, liberdade e verdade. Só esta liberdade emocional te pode colocar num caminho de verdadeiro amor e saúde.

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